Energia solar distribuída ultrapassa 1 GW de potência instalada no campo

De acordo com dados da ANEEL, o crescimento da fonte entre os proprietários do meio rural cresceu mais de 60% em 2021.

Sistema rural instalado na cidade de Petrolândia, em Santa Catarina.

A energia solar no segmento de micro e minigeração distribuída ultrapassou, nesta quinta-feira (4), a marca de 1 GW de potência instalada no meio rural. Ao todo, já são mais de 48 mil sistemas fotovoltaicos em operação no campo, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional Energia Elétrica).

Na comparação com o começo do ano, o crescimento da fonte em residências afastadas dos grandes centros urbanos cresceu cerca de 62%, saltando de 615 MW de potência solar instalada no primeiro dia de janeiro para os atuais 1 GW.

Para os próximos anos, o meio rural deverá continuar passando por uma aceleração de instalação de novos projetos de GD (geração distribuída), podendo atingir 2,5 GW até o final de 2022.

Desse montante, mais de 95% deverão continuar sendo de energia solar, segundo avaliação de Carlos Evangelista, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

“A energia solar continua e continuará em primeiro lugar por causa da facilidade de modularidade que a tecnologia possui. É extremamente rápida de se instalar (menos de 24 horas)”, comentou.  

Atualmente, o campo é o terceiro meio com mais potência instalada solar no Brasil, atrás apenas das residências e estabelecimentos comerciais, com 3,09 GW e 2,57 GW, respectivamente. “Até o final do ano que vem, a rural vai se aproximar da comercial. Não será uma diferença tão grande que nem nos moldes atuais”, afirmou Evangelista.

De acordo com o executivo da AGBD, os motivos da GD – principalmente a solar – estar crescendo consideravelmente no campo são vários. Entre eles, estão: o alto custo da energia elétrica, a busca por uma maior competitividade no setor do agronegócio e as várias linhas de financiamento especial. 

Outro componente que, segundo ele, também ajuda a explicar o crescimento da GD no meio rural é a provável aprovação do Marco Legal da GD no Senado. O documento ainda não possui uma data para ser votado pelos parlamentares, mas pretende dar incentivos ao uso das energias renováveis. 

Geração de energia solar deve aumentar 67% em 2021

Segundo dados dos MME, a expansão da energia eólica também deve ser expressiva, com aumento de 23% em relação a 2020

A produção de energia solar fotovoltaica deve chegar a 18 TWh em 2021, uma alta de 67% com relação aos 10,7 TWh verificados em 2020. Deste total, a GD (geração distribuída) terá o maior crescimento, gerando 10,8 TWh em 2021, contra 4,8 TWh em 2020, um aumento de cerca de 125%.

Os dados foram divulgados na semana passada no Boletim Mensal de Energia de agosto, realizado pelo DIE (Departamento de Informações e Estudos Energéticos), da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME (Ministério de Minas e Energia).

Além da fonte fotovoltaica, a eólica também deve ser expressiva neste ano em comparação com o ano passado. Segundo o boletim, a geração de energia eólica pode chegar a pouco mais de 70 TWh, representando um aumento de 23% com relação a 2020.

Em contrapartida com a solar e a eólica, outras fontes renováveis devem ter um recuo na geração em 2021. O boletim apontou que a energia hidráulica deverá recuar cerca de 10% em razão da forte seca. O documento ainda mostrou que a oferta de Itaipu está negativa em 31,1% no acumulado do ano.

Além disso, o consumo de biomassa – para calor industrial e geração de energia elétrica – deve apresentar forte recuo no setor sucroalcooleiro e moderado no restante da agricultura.  Devido ao recuo destas fontes, que possuem grande presença na matriz energética brasileira, estima-se que as renováveis terão menor participação nas matrizes energética e elétrica de 2021, em relação a 2020.

O boletim ainda apontou que a OIE (Oferta Interna de Energia), energia necessária para movimentar a economia do país, deverá crescer 4,5% em 2021. A OIE deverá ter 44,4% de participação de renováveis, contra 48,4% em 2020. (Veja abaixo)

FONTE: MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME

Fontes fósseis

O  Boletim Mensal de Energia também mostrou que as fontes fósseis devem crescer cerca de 10%, principalmente pela recuperação dos transportes e da indústria, afetados pela pandemia do Covid-19 em 2020, e pela maior geração termelétrica, em decorrência da seca que se agravou em 2021.

Brasil constrói primeira vinícola da América Latina movida 100% a energia solar

Parque solar com 600 painéis fotovoltaicos é capaz de suprir 100% da demanda energética do empreendimento.

Localizada na cidade de Dom Pedrito, no Rio Grande do Sul, a vinícola Guatambu Estância do Vinho possui um parque solar com 600 painéis fotovoltaicos capaz de suprir 100% da demanda energética do empreendimento. A obra garantiu ao Brasil o título de primeiro país da América Latina a ter uma vinícola movida a energia solar.

Além da economia de eletricidade, o sistema proporciona redução de emissões e ainda devolve à rede de energia sua produção excedente. De acordo com Valter José Pötter, diretor e proprietário da vinícola, o uso do sol como fonte de energia limpa não era a primeira escolha durante a concepção do projeto, porém se tornou a mais viável economicamente.

“Antes de construir, fizemos um convênio com o Centro Eólico da PUC para pesquisar a frequência e intensidade dos ventos aqui na região. Após um ano e meio de estudo, veio o veredicto: vento médio. Em resumo, precisaria de um grande investimento em geradores eólicos que demorariam entre 15 e 20 anos para se pagar. Na sequência, partimos para o projeto de energia solar. Instalamos um piloto de 18 placas solares para pesquisa e testes durante dois anos e meio e foi um sucesso”, explica.

“Em primeiro lugar a questão ambiental é a mais importante, sem dúvida alguma. É um ganha-ganha: a empresa ganha e a sociedade ganha, pelo fato de não estarmos usando energia que não é renovável; o governo e as estatais também ganham, pois estamos ajudando a incentivar a produção de energia limpa no país sem a necessidade de investimentos por parte do governo federal”, diz Pötter. Ele completa: “Eu não tenho dúvidas de que o primeiro passo para qualquer investimento é experimentar. Eu não me animaria a fazer nada de uma forma rápida. Jamais instalaria 600 painéis, baseado em ‘achismos’. Nós testamos por dois anos e meio a prática e isso nos dá uma firmeza muito grande, uma solidez, na hora de investir com convicção de que se trata de um projeto viável”.

A vinícola conta ainda com captação de água da  chuva, utilizada para o Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio e para a irrigação dos jardins do empreendimento. Parte do recurso ainda é encaminhado para uma estação de tratamento, construída dentro dos padrões da Organização Mundial da Saúde, que produz 500 litros de água potável por hora. Nos vinhedos, há ainda um projeto-piloto que visa implementar técnica sustentável e ecológica de controle de doenças fúngicas, a partir da utilização de micro-organismos que combatem naturalmente os fungos – sem o uso de químicos.

Fonte: The Greenest Post

Crise hídrica: energia solar fotovoltaica pode ser a solução para conter problema que afeta o Brasil

O Brasil enfrenta a pior crise hídrica das últimas décadas e, diante da falta de chuvas, diversos reservatórios de hidrelétricas estão próximos do nível mínimo para a geração de energia elétrica. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, os reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste, que geram 70% da energia do país, operam com 19,59% da capacidade nestes últimos dias.

Esta situação impacta diretamente a vida dos brasileiros, já que o país ainda é considerado bastante dependente da geração hídrica, com 64,9% da sua eletricidade originária dessa fonte (segundo a ANEEL). Com a crise hídrica, passaram a ser constantes os reajustes no preço das tarifas de energia elétrica desde junho. O Brasil estava na bandeira vermelha patamar 2, que cobra um sobrepreço no consumo, e diversos reajustes dentro dessa categoria já foram anunciados desde então.

Quando falamos em crise hídrica e reajuste tarifário, é importante destacar que, ao gerar a própria energia através de uma usina fotovoltaica, por exemplo, você acaba sofrendo muito menos os impactos financeiros. Além disso, a energia solar fotovoltaica é considerada uma energia totalmente limpa e sustentável.

Investimento atrativo

Por estes motivos, o investimento em uma usina fotovoltaica acaba se tornando ainda mais atrativo em momentos de escassez hídrica, tanto para a população quanto para o meio-ambiente. Com uma comparação simples, é possível afirmar este fato. Falando em números, a Domus Solar já instalou mais de 500 usinas fotovoltaicas, que, até o momento, geraram cerca de 11 milhões de kWh de energia. Para gerar esta mesma quantidade de energia, estima-se que seriam necessários 70 bilhões de litros de água, o que equivale a quase 40 mil piscinas olímpicas. Ou seja, toda essa quantidade de água deixou de ser utilizada por aqueles que optaram pela energia fotovoltaica. Além disso, vale destacar que quem possui um sistema fotovoltaico, seja em sua indústria, comércio ou residência, não sofre tanto com os reajustes tarifários, já que acaba pagando somente pela taxa de custo de disponibilidade da rede elétrica.

Reajuste nas tarifas da Celesc (SC) é aprovado

Aneel autoriza reajuste de 5,65% na tarifa da Celesc

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deliberou nesta terça-feira (17) sobre o reajuste de tarifa concedido anualmente à Celesc em Santa Catarina. O órgão autorizou a empresa catarinense a reajustar a tarifa em 5,65%, em média. O percentual entre em vigor a partir do próximo domingo (22).

Pela decisão da Aneel, o percentual de 5,65% é o reajuste médio para os consumidores catarinenses ligados à Celesc. Para consumidores de baixa tensão (em geral, residências), o aumento médio é de 5,83%, e para os consumidores de alta tensão (em geral, empresas e indústrias), o aumento médio é de 5,34%. 

Segundo a Aneel, o consumo de baixa tensão tem tido variação maior do que o de alta tensão e, assim, gerado mais demanda à rede elétrica. Com isso, o aumento foi maior para este grupo.

Entre os itens que compõem os critérios de reajuste está o aumento do custo de energia (+1,8%), de encargos setoriais (+1,5%), de componentes financeiros (+1,4%), da retirada dos financeiros anteriores (+1,2%), e de distribuição (+0,9%). O único item com redução foi o custo de transporte (-1,3%). 

Com a revisão, o valor do custo do MW/h da Celesc passa de R$ 69 para R$ 71. O valor é um dos menores do país, que tem média de R$ 160 o MW/h. 

O reajuste ficou abaixo da inflação do período: a tarifa variou positivamente em 5,65%, contra 8,99% do IPCA, aponta a Aneel.   

A deliberação faz parte do reajuste anual que considera o custo de produzir, distribuir e transportar energia pela Celesc. A revisão ocorre sempre em agosto. Apesar disso, a tarifa sofreu reajustes durante o ano devido à aplicação de bandeira vermelha, que implica em cobrança extra para períodos de crise hídrica ou dificuldade de produzir energia. 

A Celesc tem cerca de 3 milhões de consumidores em 285 cidades do Estado. A cobertura é de 92% do território catarinense.

FONTE: Rede Catarinense de Notícias

Estruturas de fixação para módulos solares: a base para o bom desempenho de qualquer sistema fotovoltaico

Você sabia que para instalar um sistema fotovoltaico em indústrias, comércio ou residências, precisamos utilizar estruturas de fixação, que são diferentes para cada tipo de telhado? Elas são a base de qualquer sistema fotovoltaico, e por este motivo vamos falar um pouco mais sobre este assunto a seguir:

As estruturas de fixação dos módulos solares são de extrema importância para a segurança e durabilidade de qualquer sistema de energia solar fotovoltaica. A principal função dessas estruturas é sustentar os módulos solares sobre o telhado ou em solo, e deixá-los firmes a ponto de não haver queda ou torções, garantindo assim a segurança do sistema e do imóvel. Além disso, elas são importantes para dar a inclinação e orientação necessárias para assegurar a melhor captação possível do recurso solar.

Optar por empresas que oferecem estruturas de fixação de excelente qualidade, como a Domus Solar, que trabalha com as melhores marcas que existem no mercado nacional, é muito importante para que não haja desgaste acelerado nem oxidação devido à exposição ao tempo. As estruturas mais recomendadas são as de alumínio, o qual garante resistência, e leveza, facilitando a instalação, garantindo segurança e uma menor carga de peso ao telhado.

Tipos de estruturas de fixação:

Outro ponto importante sobre as estruturas de fixação é que elas devem ser diferentes para cada tipo de telhado e também para instalação em solo, para evitar problemas a curto e médio prazo. Essa distinção entre as estruturas se dá pelas peças usadas como interface, que são: ganchos, parafusos, suportes, etc. Para as telhas cerâmicas, por exemplo, o indicado é a utilização do gancho fixado diretamente na estrutura do telhado, fazendo a sustentação dos trilhos, já em telhados de fibrocimento é utilizado o parafuso prisioneiro de rosca dupla e em telhados metálicos são utilizados trilhos fixados diretamente sobre as telhas. Nas instalações em lajes de concreto e também no solo, são necessárias estruturas um pouco diferentes, que irão fazer a inclinação necessária das placas. Sobre a laje essas estruturas são geralmente ancoradas em lastros de concreto e em usinas de solo em sapatas dimensionadas conforme as condições do terreno e localização.

Caso não sejam utilizadas as estruturas corretas, pode haver danos aos módulos ou ao telhado do imóvel, com o surgimento de goteiras entre outros incômodos. Por isso, todas essas questões devem ser analisadas na elaboração do projeto para que o cliente consiga gerar sua própria energia com qualidade e segurança!

  • Telhado Cerâmico
  • Telhado de Fibrocimento
  • Telhado Metálico
  • Laje de Concreto
  • Estrutura em Solo

Se você quer levar energia fotovoltaica para sua indústria, comércio ou residência, fale com quem entende bem do assunto, tem uma equipe qualificada e experiente e vai garantir os melhores materiais a serem utilizados. Escolha a Domus Solar! (47) 3232-2329 – (47) 99292-2329.

Cinco vantagens da energia solar fotovoltaica para comércios e indústrias

Em tempos de crise e economia recessiva, é de extrema importância que as empresas encontrem soluções para diminuir alguns de seus custos. Uma excelente alternativa para isso, capaz de trazer economia e muitos outros benefícios para indústrias, fábricas, comércio e empresas no geral, é a instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica. A instalação desse sistema causa um grande impacto na conta de energia mensal, diminuindo em até 90%. Interessante, não é mesmo? Confira abaixo algumas vantagens dessa fonte de energia limpa e renovável.

 

1 – Sistema de longa durabilidade e fácil manutenção

 

O sistema de energia solar fotovoltaica apresenta longa vida útil, podendo ultrapassar a durabilidade de mais de 25 anos. Vale a pena ressaltar também que a manutenção dos painéis solares fotovoltaicos é de baixo custo. Indica-se realizar uma limpeza nas placas solares com água, sabão neutro e pano 1 vez ao ano, fazer a inspeção visual das conexões e nas indústrias é indicado a termografia preventiva.


2 – Fonte de energia limpa e sustentável

 

O sol é uma fonte inesgotável de energia, sendo que sua iluminação é natural e não poluente. Dessa forma, empresas e indústrias que optam pela energia solar fotovoltaica contribuem para o meio ambiente e sustentabilidade do planeta, diminuindo o uso de recursos naturais. Além disso, a produção de energia solar não gera resíduos e não emite gases de efeito estufa, sem falar que a produção das tecnologias solares é controlada para que o processo de fabricação não prejudique o meio ambiente.


3 – Economia para qualquer tipo de empresa ou indústria

 

Engana-se quem pensa que painéis de energia solar fotovoltaica só valem a pena em grandes indústrias. Empresas e indústrias de qualquer porte podem passar a gerar sua própria energia e garantir uma economia significativa na conta de energia mensal. Independentemente do nicho de atuação, essa alternativa é capaz de proporcionar, a longo prazo, uma boa economia nos custos fixos do seu negócio. Após um certo período, estima-se que a economia mensal
pode chegar até 90%, de acordo com a localização e o tipo de instalação realizada. Depois de um certo período, a expectativa é que os gastos mensais referentes à eletricidade não sejam mais uma dor de cabeça para os empresários.


4 – Valorização do seu negócio e aumento da competitividade no mercado

 

A preocupação com o meio ambiente vem aumentando em todos os âmbitos. Por este motivo, quando uma empresa adota medidas sustentáveis, consideradas eco-friendly, ela passa a ser vista de forma diferente por clientes, investidores e a população em geral. Isso fará com que ela ganhe destaque no mercado, e seja muito mais valorizada. Além disso, tal atitude aumentará a vantagem competitiva no seu segmento de atuação, destacando-a ainda mais.


5 – Incentivos fiscais

 

Outro ponto bastante interessante na instalação de energia solar fotovoltaica é que ela pode fazer com que as empresas recebam incentivos fiscais do governo. Este incentivo faz parte do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica, que foi criado em 2015, com o objetivo de reduzir de forma considerável o consumo de energia termoelétrica.

 

Viu só? Não faltam motivos para que a energia solar fotovoltaica faça parte da sua empresa! Fale com a nossa equipe e invista na energia do futuro. 

 

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS BAMPINHO – LONTRAS / SC

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